QUINTA-FEIRA, 10 DE JUNHO DE 2010
Ayurveda é amor
Por Dra. Maria Stela de Simone
Ser convidada para escrever sobre o amor, ou melhor, sobre o amor no contexto do Ayurveda, foi uma alegria. Teve aquele gostinho bom de ganhar um presente tão desejado, adorado antes mesmo de ser aberto!! Passada a euforia, com o coração sossegado, fui pensar sobre o assunto... e foi assim que apareceram dezenas de caminhos possíveis. Afinal, que tipo de amor poderia ser meu norte??
Ao pensar no tema “amor, a maioria das pessoas deve imaginar o relacionamento entre duas pessoas ou entre uma pessoa e seu animal de estimação... Para os mais delicados de alma, talvez venha a imagem de um amor sutil e espiritual, como o amor por um Mestre ou o amor à Deus, e por aí vai. Sim, o amor é multifacetado, colorido, cheio de nuances e, sobretudo, dinâmico. Varia de pessoa pra pessoa e não importa opção sexual, qualidade, quantidade ou profundidade, ele é sempre legítimo.
Legal, mas como fica o amor nestes tempos inglórios em que vivemos? Amor implica em vínculo, que não consegue se firmar diante da fragilidade cada vez maior dos laços humanos. O resultado é a geração de uma massa de pessoas descartáveis e inseguras, desejosas de aprovação e reconhecimento.
O milenar sistema de saúde indiano, o Ayurveda, quem diria, é a bola da vez em pleno século XXI. Sua contemporaneidade é tamanha que encontra eco aonde quer que vá. E, nessa onda do amor, ele se antecipa às relações sociais para vir harmonizado com algo verdadeiramente importante: o amor-próprio, aspecto singular e insubstituível de cada pessoa que passa pelo autoconhecimento e auto-aceitação. A sabedoria indiana é formada por uma trama de fios de diferentes qualidades filosóficas; um deles é o Yoga, que enriquece essa trama com nuances de ahimsa, traduzida como não-violência. Muitas pessoas podem entender ahimsa como um conceito aplicável, digamos, da pele para fora, ou seja, o eixo que motiva a não-violência está colocado lá fora. Desenvolver o amor-próprio implica em trazer esse referencial para dentro de nós e aplicar, internamente, a não-violência, e é aí que o Ayurveda se mostra mais versátil e tem muito a ensinar.
Através do diagnóstico físico e mental da constituição pessoal e de nossa condição neste momento, baseado nos doshas, a medicina indiana ensina o que é preciso saber sobre nós mesmos, expondo talentos e desafios individuais sem mistérios. Depois disso, aponta os melhores caminhos a seguir, não necessariamente fáceis, mas que contribuirão para que encontremos o bem-estar, a saúde e a felicidade de simplesmente ser quem podemos ser.
O primeiro passo para amar alguém, então, é apaixonar-se pelo seu próprio eu. Não por um eu fraudado, apenas apropriado para ser amado, mas pelo seu verdadeiro eu. Para facilitar, o Ayurveda desenvolve um minucioso manual, totalmente personalizado, para você se instalar confortável e amorosamente dentro de si mesmo e apreciar a beleza do outro sem querer aprisioná-la...
Considere, construa, ilumine e dignifique sua individualidade porque a sua existência modifica o mundo e as pessoas de alguma forma. Um conselho? Seja generoso quando as coisas ficarem difíceis, senão você se perde. Generosidade é o outro nome do amor. Para finalizar, um pensamento com a marca do grande escritor Rubem Alves "Amar é ter um pássaro pousado no dedo. Quem tem um pássaro pousado no dedo sabe que, a qualquer momento, ele pode voar”.
www.medicinaindiana.com.br

Ao pensar no tema “amor, a maioria das pessoas deve imaginar o relacionamento entre duas pessoas ou entre uma pessoa e seu animal de estimação... Para os mais delicados de alma, talvez venha a imagem de um amor sutil e espiritual, como o amor por um Mestre ou o amor à Deus, e por aí vai. Sim, o amor é multifacetado, colorido, cheio de nuances e, sobretudo, dinâmico. Varia de pessoa pra pessoa e não importa opção sexual, qualidade, quantidade ou profundidade, ele é sempre legítimo.
Legal, mas como fica o amor nestes tempos inglórios em que vivemos? Amor implica em vínculo, que não consegue se firmar diante da fragilidade cada vez maior dos laços humanos. O resultado é a geração de uma massa de pessoas descartáveis e inseguras, desejosas de aprovação e reconhecimento.
O milenar sistema de saúde indiano, o Ayurveda, quem diria, é a bola da vez em pleno século XXI. Sua contemporaneidade é tamanha que encontra eco aonde quer que vá. E, nessa onda do amor, ele se antecipa às relações sociais para vir harmonizado com algo verdadeiramente importante: o amor-próprio, aspecto singular e insubstituível de cada pessoa que passa pelo autoconhecimento e auto-aceitação. A sabedoria indiana é formada por uma trama de fios de diferentes qualidades filosóficas; um deles é o Yoga, que enriquece essa trama com nuances de ahimsa, traduzida como não-violência. Muitas pessoas podem entender ahimsa como um conceito aplicável, digamos, da pele para fora, ou seja, o eixo que motiva a não-violência está colocado lá fora. Desenvolver o amor-próprio implica em trazer esse referencial para dentro de nós e aplicar, internamente, a não-violência, e é aí que o Ayurveda se mostra mais versátil e tem muito a ensinar.
Através do diagnóstico físico e mental da constituição pessoal e de nossa condição neste momento, baseado nos doshas, a medicina indiana ensina o que é preciso saber sobre nós mesmos, expondo talentos e desafios individuais sem mistérios. Depois disso, aponta os melhores caminhos a seguir, não necessariamente fáceis, mas que contribuirão para que encontremos o bem-estar, a saúde e a felicidade de simplesmente ser quem podemos ser.
O primeiro passo para amar alguém, então, é apaixonar-se pelo seu próprio eu. Não por um eu fraudado, apenas apropriado para ser amado, mas pelo seu verdadeiro eu. Para facilitar, o Ayurveda desenvolve um minucioso manual, totalmente personalizado, para você se instalar confortável e amorosamente dentro de si mesmo e apreciar a beleza do outro sem querer aprisioná-la...
Considere, construa, ilumine e dignifique sua individualidade porque a sua existência modifica o mundo e as pessoas de alguma forma. Um conselho? Seja generoso quando as coisas ficarem difíceis, senão você se perde. Generosidade é o outro nome do amor. Para finalizar, um pensamento com a marca do grande escritor Rubem Alves "Amar é ter um pássaro pousado no dedo. Quem tem um pássaro pousado no dedo sabe que, a qualquer momento, ele pode voar”.
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Cidadania foi o primeiro nome que me veio à mente num momento de rápida decisão. Porém, não foge às raízes da Educação que liberta, que procuro focar. Á princípio, o espaço "aconteceu" por curiosidade em DOMINAR a máquina/NET; pois nos cursos "alfabetizadores/iniciais",na verdade, você é apresentado ao PC/NOTEBOOK... O mais importante, colegas é não se acomodar, informar-se, teoricamente,e partir para a prática, aprendendo fazendo ou "quem sabe faz ao vivo"- diz o Faustão; embora não me agrade sua postura com formação em comunicação e só "ele" fala, interrompendo a todos o tempo todo. Comunicação tem, também a ver,com "abrir" espaço para que todos tenham voz...Bem, meu propósito ainda "está em construção"... Aceito sugestões, críticas,mas acima de tudo que se mantenha uma postura adulta e não usemos o espaço para "lavar roupa suja", respeitando-se mutuamente e sem as "tradicionais" indelicadezas de outros espaços que participo( o YOU TUBE, por exemplo), onde "escancaram" num vocabulário de baixo nível, desrespeitando a opinião do próximo. Este é um espaço democrático, mas sem estress,trocaremos experiências, respeitosamente,demonstrando que "gentileza gera gentileza"... e disto é feita a Vida!
Por motivo de uma nova pesquisa sobre HOMÔNIMOS,tive que trocar o nome do ESPAÇO novamente e,consequentemente,o ID. Perdoe-me pelo transtorno!